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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Trotes e afins!


Como é bom encher o saco dos outro azucrinar a vida alheia, para algumas pessoas isso é um dom, para outros, isso é um carma, mas em minha infância fui muito zoado, lembro bem disso devia ter uns 9 pra 10 anos era novo na escola e pior ainda um dos menores, áááááá o povo zoava muito comigo, por um lado foi bom, pois descobri a arte de como fazer isso! E com estilo!
Na escola sempre nos relacionamos com quem temos mais afinidade, na minha sala existiam os quietos, os que gazeavam pra beber e fumar, os bagunceiros e nós. Estávamos num patamar privilegiado, pois aparentávamos ser certos demais pra nos repreenderem e não levantávamos suspeitas nenhuma quando aprontávamos.
Lembro ate hoje de um moleque que sentava na nossa frente (nunca sentamos no fundo) o cara vivia com uma jaqueta cinza daquelas enormes, e um dia resolvemos riscar de giz essa bendita jaqueta, CARA aquilo não saia!!! Um dia riscamos tanto e tão forte que o moleque nunca mais foi com a jaqueta pra escola, acho que não saíram os riscos, depois do giz foi gliter, pó de giz, lixo dentro da mochila, sem contar nas vezes que amarramos o moleque na cadeira com os cordões da blusa dele (foi muito engraçado ver ele levantando e levando a cadeira e mesa junto).
Passado alguns anos eis que me vejo na faculdade, nossa pesei que fosse mudar, mas continuei o mesmo (felizmente ou infelizmente, não sei!) só sei que a zoação continuou.
A história da pedra embrulhada (que esta postada aqui) não conta, essa foi sem querer.
Mas houve algumas outras bem interessantes, desde amarra a mochila de um de meus colegas com fita lacre na cadeira até tirar foto de amigo dormindo com balões ilustrando seus sonhos (essa aí do Post).
Mas tem um cara que é o rei da zoação ( ou melhor, o cara pra ser zoado) um dia apostaram com ele que não iria de shorts a uma saída de campo (isso no inverno) e apostaram meia grade de cerveja, não é que o cara foi!!! Um frio dos infernos e o cara de calçãozinho de ciclismo no meio de uma plantação de Pinus, o pior não foi isso, o legal foi quando o professor disse que se ele ficasse muito tempo no frio iria ficar estéril por causa do frio nas “bolas” e o cara acreditou ficou mais ou menos uma semana perguntando sobre aquilo, detalhe ninguém pagou a cerveja!
A palavra mágica pra vê-lo fazer as coisas mais absurdas era “DÚVIDO!” nossa era só falar que ele nem pensava e se falasse “VOCÊ NÃO É HOMEM DE FAZER!”daí sim tava feita a cagada!
Mas a melhor história de todas sem sombra de dúvidas foi quando um amigo meu “metido a comedor” foi enganado por mim e por mais alguns amigos sobre como se colocava a camisinha, isso faz algum tempo mais ou menos uns 11 anos coisa de adolescente sem noção nenhuma.
O cara falava muito, “comi essa”, “peguei aquela”, “ta vendo aquela ali? Quer me dar”, pois bem tratei com alguns amigos e formulamos o plano, coisa simples, um questionamento básico em uma rode de amigos. Um dia o cara contando vantagem e eis que a pergunta surgiu: “_cara já que você é bonzão como é que se coloca a camisinha?” e ele respondeu (corretamente), mas um silêncio tomou conta da roda, caras de desprezo foram feitas, algumas de ironia, até que risadas começaram a surgir (o plano estava se iniciando) o cara não entendeu o porquê, foi então que contamos a maneira certa (que era a errada) de se colocar a camisinha.
“_ Cara você tem que colocar a camisinha nas bolas também” (assim simples sem muitos argumentos) ele não acreditou logicamente, mas na hora surgem dois amigos nossos de outra turma que nem estavam sabendo da história e confirmam pra ele que realmente era aquela forma de se colocar a camisinha, ele saiu pensativo e nós pensamos que a brincadeira tinha dado errado, pensamos...
No outro dia ele não pareceu na primeira aula, e o cara não era de faltar, quando tocou o sinal da segunda aula, eis que surge o cara, mancando e nos xingando de tudo que é nome, dizendo que se ficasse estéril iria nos processar sentou numa carteira longe da nossa e não falou conosco durante toda a aula, nós nos assustamos com tanta revolta e fomos perguntar o que havia acontecido e ele contou.
Quando ele colocou a camisinha no “pinto” ficou analisando como iria colocá-la nas bolas, eis que teve a idéia de esticar a parte de baixo com as duas mãos e colocá-la em suas bolas, mas nessa manobra uma das mãos não segurou a camisinha que escapou e prendeu com toda a força um de suas bolas ficando um dentro e outra fora (MEU DEUSSSSSSSSSSSSS), ele disse que deu um grito e que a dor era tão grande que ele não agüentou e caiu no chão, o pior é que ele não conseguia tirar puxou tanto que a camisinha rasgou e só depois conseguiu tirar sua bola, cara nós rimos tanto aquele dia, depois disso ele nos perdoou, mas foi à história mais engrada de trotes que eu já participei.
Hoje ele esta bem, não tem filhos, mas esta bem!!!

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Este trote foi um dos mais engraçados com o nosso amigo, agora só falta contar a linda história do comedor de galinhas...háháhá...

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